Professora, bailarina e coreógrafa, graduada em Dança pela Universidade Federal da Bahia, Mestranda em Dança na UFBA. Começou seu treinamento com dança moderna em Salvador, Bahia, e descobriu outras formas de dança como o Ballet Clássico, Jazz, Contemporâneo e Danças Tradicionais Brasileiras. Estudou com renomados professores brasileiros, incluindo: Gal Mascarenhas, Lia Robato, Ângela Dantas, Lucinha Mascarenhas, Fafá Daltro, Mestre King, Carlinhos Moraes, Jorge Silva, Paco Gomes e Zebrinha.
Dançou em Cias. como, África Poesia, Companhia de Dança Jorge Silva e foi dançarina solista do aclamado Balé Folclórico da Bahia, com o qual fez tour internacional na América do Norte e do Sul, Canadá, Europa e Austrália.
Começou a estudar a Técnica Silvestre, com a criadora Rosangela Silvestre em 1992, e a partir deste momento começou a aprofundar sua pesquisa teórica e prática, acompanhando Rosângela nos seus workshops em Salvador. Em 2002, recebeu a graduação e começou a aplicar a técnica na Escola de Dança da Fundação Cultural da Bahia, no Brasil, nos Cursos Livres e no Curso Preparatório. É diretora do Silvestre Link Bahia.
Em colaboração com o eclético músico americano Steve Coleman, participou em seu tour pela Europa em 2002 e 2003. Coreografou para a Orquestra Popular da Bahia, dirigida pela etnomusicóloga pioneira, Emília Biancardi. Em colaboração com OKontra, grupo musical de jazz experimental, dirigido por Nei Sacramento, coreografou obras como: Rompimento (1999), Oração (2005), Triângulos (2007), produzindo performances experimentais de dança, com o músico italiano Aldo Brizzi. Participou do filme "Terra em Transe”. Dançou na Ópera, "Lídia de Oxum", coreografada por Carlos Morais.
Em 2008 assumiu a coordenação do Curso Preparatório da Escola de Dança da Funceb. Em 2019, assinou a coreografia e roteiro, do vídeo da Farm, que anuncia a sua coleção de verão em homenagem a Bahia. Ela ministra ativamente seminários de Técnica Silvestre e Símbolos das Danças dos Orixás, nos Estados Unidos, Europa, Brasil, Argentina, Uruguai e Chile. Juntamente com Rosangela, ela lidera o treinamento anual do Intensivo de Técnica Silvestre durante os meses de agosto e janeiro em Salvador.
Em 2010, Passos foi convidado por Linda Yudin e Luiz Badaró, para atuar como bailarina, professora e coreógrafa da Viver Brasil Dance Company que tem sede em Los Angeles - California, trabalhando atualmente como artista em residência, remontando espetáculos, coreografando, e assumindo a posição de Co-Diretora Artística.
Em 2020 fundou junto ao músico Nei Sacramento, a Casa de Cultura Somovimento em Salvador-Bahia. Com a Lei Aldir Blanc Bahia, Vera teve o seu projeto, Técnica Silvestre – Dançando em Casa, selecionado em 2021, apoio financeiro do estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia. Ainda em 2021 teve seu projeto, O Poder do Feminino nas Histórias e nas Danças das Iyabás, contemplado pelo prêmio Jaime Sodré de Patrimônio Cultural, da Fundação Gregório de Matos, Prefeitura de Salvador, por meio da Lei de emergência Aldir Blanc.
Em 2023 Vera foi premiada pelo edital Nefa nos USA, com o seu mais novo trabalho em processo desenvolvido na Viver Brasil Dance Company, intitulado Rezas e Folhas.
Vera segue com seu mais novo projeto Dançando na Terra, onde ela viaja pelo mundo compartilhando seus saberes e cultivando os ancestrais de cada lugar com abundância.
